A televisão há muito tempo vem numa decrescente sem fim quando o quesito é qualidade. Os interesses são dinheiro e audiência e pouco importa a maneira que isso seja alcançada. Esse pensamento impera nos diretores das principais emissoras televisivas brasileiras.
Nos meados dos anos 2000 chegou ao Brasil o “Big Brother”, formato comprado pela Globo apostando mais uma vez nos realitys após o sucesso de “No Limite”. A primeira edição do BBB dividia as atenções com “Casas dos Artistas” do SBT que era sucesso comercial e no IBOPE. Porém após a decadência do programa da TV de Silvio Santos, o formato dirigido por Boninho ganhou destaque imenso em cenário nacional, desde já são 12 edições do mesmo.
Não há como negar que revistas, jornais e sites como o próprio “BDI” se aproveitam bastante do sucesso do “Big Brother Brasil” para obterem audiência e anunciantes, já que a procura de informações do público pelas notícias atualizadas sobre o assunto é intensa. Mas quando você foge dessa mídia, liga numa televisão concorrente da emissora carioca e acaba vendo as próprias rivais abusando disso para tirarem uma casquinha é constrangedor. Para quê serve o programa de Sônia Abraão, Adriane Galisteu, Nelson Rubens e tantos outros…?
O que mais impressiona em toda essa situação é ver um povo que se diz tão sofrido como o brasileiro, acordar 6 horas da manhã, estudar, trabalhar, pegar trânsito, transportes lotados, chegando em casa ás 22 horas no mínimo e ao invés de buscarem o tão sonhado descanso, ligam seus televisores direto no vício nacional, o vício da fofoca, da vida alheia. Um vício incontrolável que é tão feio quanto um colunista (eu) qualquer se envolver na vida de cada um, já que cada um cuida da sua. É fato, cada um cuida da sua, só não reclame no dia seguinte para qualquer um que esteja ao seu lado que não tem tempo para descansar. O ganhador do programa ganha 1,5 milhão. A globo fatura muitos milhões e você continua com seu salário mínimo.
Estou sujeito a erros e discórdia!
@LucasCanosa
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